Tela de computador mostrando sistema de controle de acessos com interface digital detalhada e gráficos de segurança

Quando falamos em proteger informações dentro de uma empresa, raramente pensamos de imediato naquilo que acontece antes mesmo do ataque: o controle dos acessos. Afinal, quem acessa o quê? Quando? Como? E, principalmente: quem deveria acessar?

Pode não parecer, mas, para as empresas que desejam crescer de forma segura em 2025, gestão de identidade será um dos pilares do sucesso. É sobre isso que vamos conversar hoje, de forma leve, didática e pensando no que realmente faz diferença.

Gerenciar acessos já não é só questão de TI. É sobrevivência no mundo dos negócios.

Se você quer entender como implementar um controle eficiente para sua empresa, acompanhe estas 6 dicas essenciais. As sugestões refletem a experiência da Altcom Tecnologia, referência em soluções de segurança e gestão de TI, e também as tendências apontadas por especialistas e estudos sobre o tema.

Por que falar de gestão de identidade agora?

Com o avanço acelerado da tecnologia, o trabalho remoto ganhando força e as ferramentas de colaboração na nuvem, nunca houve tantos pontos de risco. A Revista Segurança Eletrônica destaca que, até 2025, veremos inteligência artificial, biometria, integração com dispositivos IoT e automações se tornando comuns em controles de acesso (tendências para controle de acesso 2025). Ou seja, mais conveniência, mais conectividade e, claro, novos desafios.

Paralelamente, a preocupação com identificação forte cresceu no dia a dia. O Olhar Digital mostra, por exemplo, que até a Carteira de Identidade Nacional (CIN), criada para ser mais segura com QR Code e código MRZ, está no centro de debates sobre falhas e vazamentos, incluindo ataques cibernéticos (proteja seus dados na CIN).

É por isso que, aqui na Altcom, a gente sempre acredita: não dá para deixar para depois. Hora de agir.

Painel de controle biométrico moderno em escritório corporativo

Dica 1: saiba exatamente quem acessa o quê

Tudo começa com o mapeamento de identidades e permissões. Parece simples, mas poucas empresas sabem, de verdade, que colaboradores podem acessar cada recurso e sistema. E isso abre brechas, por menores que sejam.

  • Liste todos os colaboradores, parceiros e terceirizados (ativos e inativos);
  • Relacione todos os sistemas, pastas e aplicativos usados diariamente;
  • Associe as permissões: quem deve acessar cada item e para quê?
  • Revise acessos antigos e remova aqueles que não fazem mais sentido;
  • Estabeleça perfis de acesso (por setor ou cargo), e mantenha registros atualizados.
Transparência começa pelo básico: saber quem está onde.

Na experiência da Altcom, revisões periódicas ajudam a identificar pontos cegos, como acessos deixados por ex-funcionários ou privilégios além do necessário.

Dica 2: aposte no princípio do menor privilégio

Uma dúvida frequente: liberar acesso “por precaução”. Quem nunca ouviu o famoso “melhor o colaborador ter acesso a tudo, caso precise”? Esse hábito é, claramente, perigoso.

  • Só conceda o que for, de verdade, necessário à função;
  • Evite acessos administrativos para tarefas do dia a dia;
  • Avalie se o colaborador realmente precisa daquele nível de permissão;
  • Implemente trilhas de aprovação para acessos extras ou temporários;
  • Em caso de dúvida, restrinja, e libere sob demanda.

Parece rígido? Bem… é mais seguro do que correr riscos desnecessários. Segundo práticas recomendadas em boas estratégias para evitar erros de segurança em TI, o controle granular é fundamental para reduzir o impacto de ameaças internas e externas.

Menos acesso significa menos exposição.

Essa disciplina evita, por exemplo, que um ataque acredite que “todo mundo é administrador”.

Dica 3: não abra mão da autenticação multifator

Mesmo onde a senha parece forte, sozinha ela já não segura toda a porta. A autenticação multifator (MFA) é, hoje, um dos recursos mais simples e eficazes para barrar acessos indevidos.

Como funciona?

  • Usuário digita login e senha;
  • Recebe um código (por aplicativo, SMS, token físico ou biometria);
  • Só acessa o sistema ao completar as duas (ou mais) etapas.
Tela de autenticação multifator em ambiente de escritório

Além de proteger contra invasores externos, a MFA desencoraja tentativas mal-intencionadas de quem tem senha vazada ou fraca. Para empresas, pode ser a diferença entre um incidente grave e uma tentativa frustrada.

Se quiser um passo a passo prático, a Altcom detalhou no artigo como ativar autenticação multifator em pequenas empresas.

Senha não basta. Confirme quem você é, sempre.

Com todos conectados, e ameaças tão próximas quanto um clique —, não cabe mais vacilar nesse ponto.

Dica 4: monitore, registre e audite os acessos

De nada adianta configurar regras se não existe monitoramento. Aliás, muitos só descobrem um problema meses depois porque não guardam históricos de acesso.

O bom controle de identidade envolve:

  • Registro automático de todas as tentativas (bem ou mal sucedidas);
  • Alertas para acessos suspeitos ou fora do padrão;
  • Auditorias frequentes das permissões concedidas;
  • Reposts periódicos à gestão com análise dos padrões e exceções.
O que não é monitorado, simplesmente não existe.

Com soluções de monitoramento bem implementadas (como faz a metodologia Altcom 365), identificar invasões, tentativas fora do horário ou abusos de privilégios fica muito mais simples.

Sem monitoramento, você só descobre a dor de cabeça quando já é tarde demais. Isso custa caro. E nem sempre só dinheiro.

Dica 5: automatize processos e conte com inteligência artificial

Cada vez mais, automação deixa de ser luxo. Principalmente no contexto de acesso digital, os próprios estudos da Revista Segurança Eletrônica mostram a crescente adoção de IA e automações inteligentes para cruzar comportamentos e identificar riscos que humanos não perceberiam facilmente.

  • Automatize a liberação, revisão e revogação de acessos;
  • Use sistemas que aprendem padrões de comportamento e alertam para desvios;
  • Integre sensores, câmeras e logs digitais para ampliar sua visão.

Além de acelerar processos e evitar falhas humanas, ferramentas inteligentes diminuem o trabalho do time de TI e criam alertas mais precisos.

Tela de dashboard de automação com inteligência artificial para monitoramento de acessos

Se o seu ambiente já está migrando para a nuvem, vale buscar soluções integradas, que centralizem e automatizem tudo, reduzindo brechas e otimizando o controle.

Dica 6: faça da cultura de segurança uma responsabilidade de todos

Talvez o conselho mais difícil de aplicar. Mas, se a equipe não entender o porquê das regras, elas acabam sendo vistas como burocracia. Ou pior: são ignoradas no dia a dia, abrindo portas para riscos desnecessários.

  • Promova treinamentos regulares, mostrando exemplos concretos;
  • Crie campanhas internas que explicam a importância do controle de acessos;
  • Foque em mostrar o impacto prático: evitar fraudes, prejuízos e dores de cabeça;
  • Mostre como o cuidado coletivo constrói ambientes mais confiáveis, para clientes, parceiros e todos os colaboradores.
Segurança não se impõe. Se constrói, pouco a pouco, com todos.

Empresas que conseguem envolver as pessoas em torno do tema reduzem drasticamente as chances de erros por descuido ou má-fé. A construção de uma política de segurança bem estruturada pode servir de base para essa cultura.

O futuro dos acessos: tendências para 2025

O cenário trazido pela Revista Segurança Eletrônica aponta que a integração de múltiplas tecnologias, como biometria, IA, sensores inteligentes e sistemas na nuvem será cada vez mais usual, trazendo benefícios, desde mais praticidade até mais flexibilidade para o modelo híbrido de trabalho.

Ao mesmo tempo, surgem novos desafios. O cuidado com dados sensíveis, a proteção contra falhas e “vazamentos” por erros humanos ou buracos tecnológicos. O Olhar Digital indica que recursos como QR Code e criptografia são úteis, mas não infalíveis.

Pelo que temos visto na Altcom, a tendência é que a gestão de identidade em 2025 envolva:

  • Processos automatizados para revisão constantes e eliminação dos acessos obsoletos;
  • Uso integrado de biometria, senha forte e MFA em camadas;
  • Monitoramento proativo, com IA e machine learning;
  • Integração da gestão de acessos com políticas de licenciamento e controle de ativos digitais (tema que detalhamos em gestão de licenças de software).

Esses pontos mudam a rotina e a maturidade das equipes, permitindo maior controle do ambiente, mesmo com diferentes formatos de trabalho.

Barreiras e erros comuns no controle de acessos

Muitas empresas ainda esbarram em limitações que, muitas vezes, passam despercebidas. Excesso de confiança (“isso nunca aconteceu aqui”), falta de processos de desligamento bem definidos, sistemas legados sem integração com novas tecnologias...

  • Permissões acumuladas por anos sem revisão;
  • Senhas fracas ou repetidas em múltiplos sistemas;
  • Dificuldade para auditar acessos em ambientes complexos ou híbridos;
  • Desconexão entre políticas de TI e o dia a dia dos usuários reais.

A segurança da informação depende, cada vez mais, de medidas preventivas e relacionamento próximo entre TI e usuários, algo que a metodologia Altcom 365 defende como caminho para um ambiente estável e confiável.

Como colocar as dicas em prática?

Não existe mágica, é verdade. Mas um bom começo passa por:

  1. Criar inventário e políticas de identidades;
  2. Definir alçadas de aprovação;
  3. Capacitar as pessoas de forma contínua;
  4. Automatizar o que for possível, para dar escala e confiabilidade;
  5. Monitorar e auditar sempre, não só em crise.

Busque apoio de especialistas, se necessário, e tenha processos claros para revisão e atualização dos controles. A Altcom está há duas décadas ajudando empresas a amadurecer seus padrões de proteção, com metodologias testadas e acompanhamento contínuo.

Gestão de identidade não é só compliance, é proteção de gente.

Conclusão: gestão de identidade exige ação inteligente

Controle de acessos, em 2025, não será sobre apertar parafusos ou criar dificuldade. É sobre cuidar dos dados, dos clientes e do próprio negócio. Saber, com clareza, quem pode o quê e agir rápido para ajustar desviamentos é o que fará diferença entre empresas maduras e vulneráveis.

A gestão de identidade vincula tecnologia de ponta, bom senso e relacionamento constante entre pessoas e processos. E deve ser revisitada sempre, não só após incidentes. A Altcom Tecnologia acredita que investir em prevenção e no acompanhamento próximo, como faz em sua metodologia própria – diminui riscos e transmite confiança ao mercado.

Se você quer saber mais sobre o tema, conhecer casos práticos ou receber apoio para transformar sua gestão de identidade, entre em contato conosco. O futuro pede mais segurança, empatia e inteligência. Faça parte desse movimento.

Perguntas frequentes sobre gestão de identidade e controle de acessos

O que é gestão de identidade?

Gestão de identidade é o conjunto de processos, políticas e tecnologias para garantir que apenas pessoas autorizadas possam acessar informações, sistemas e recursos dentro de uma empresa. Ela envolve cadastrar, definir permissões, monitorar e auditar os acessos, protegendo dados sensíveis e reduzindo riscos de fraudes ou ataques.

Como controlar acessos de usuários?

O controle de acessos de usuários pode ser feito mapeando todos os sistemas da empresa, definindo quem pode acessar cada área, estabelecendo diferentes níveis de permissão, exigindo autenticação forte (como senhas robustas e autenticação multifator) e auditando constantemente as tentativas e usos dos acessos. Ferramentas automatizadas ajudam bastante nesse processo.

Quais são os benefícios da gestão de identidade?

A gestão de identidade traz benefícios como maior proteção contra ciberataques, redução do risco de vazamento de dados, conformidade com normas de segurança, facilidade para monitorar atividades, agilidade para conceder e revogar acessos e uma cultura de responsabilidade compartilhada pela equipe. Ajuda, inclusive, a evitar prejuízos financeiros e de imagem.

Por que investir em controle de acessos?

Investir em controle de acessos reduz as chances de ataques internos e externos, protege a reputação da empresa, mantém clientes e parceiros mais seguros e permite que o negócio atue em ambientes regulados com transparência. Além disso, processos automáticos e políticas claras evitam falhas humanas e melhoram a gestão do tempo da equipe de TI.

Quais ferramentas usar para gestão de identidade?

Existem várias ferramentas no mercado, e a escolha depende do porte e das necessidades do negócio. As soluções mais adotadas incluem softwares de gestão de identidades (IAM), sistemas de autenticação multifator (MFA), plataformas integradas na nuvem e recursos de monitoramento automatizado. Na Altcom, por exemplo, indicamos sempre opções que possibilitam controle centralizado, automação e integrações seguras entre ambientes locais e em nuvem.

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Altair Correa

SOBRE O AUTOR

Altair Correa

Altair Correa atua há mais de 20 anos no mercado de tecnologia, dedicando-se ao desenvolvimento de soluções inovadoras em TI. É especialista em gestão, suporte técnico, segurança da informação e consultoria estratégica, com paixão por construir relações duradouras e entregar eficiência aos clientes. Altair acredita no poder da tecnologia personalizada e segura para transformar empresas, prezando sempre pela proximidade, confiança e excelência nos resultados entregues.

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