Já não dá mais para falar de tecnologia e negócios sem pensar em conectividade, sensores e automação. Entramos de cabeça na era da Internet das Coisas, ou IoT. Imagine milhares de pequenos dispositivos trocando dados a cada segundo, nos escritórios, nas ruas, em fábricas, hospitais. Eles fazem parte do cotidiano de empresas modernas, coletando informações e ajudando a tomar decisões mais rápidas. Mas, junto com oportunidades, vêm desafios. E, principalmente, responsabilidades.
Quando falamos em 2025, o cenário só parece ganhar mais fôlego. As conexões globais de IoT devem chegar a patamares surpreendentes. Segundo dados publicados recentemente, a previsão é saltar de 19,8 bilhões de conexões para mais de 40 bilhões até 2034. A economia sente esse impacto. No Brasil, o BNDES estima que iniciativas ligadas à Internet das Coisas possam movimentar até 132 bilhões de dólares até 2025 (dados do BNDES).
Apesar do crescimento acelerado, as preocupações aumentam. Afinal, de que adianta contar com sensores smart se vulnerabilidades podem transformar ambientes em portas abertas para cibercriminosos?
Menos conectividade não é uma opção. Mais segurança, sim.
A Altcom Tecnologia, há 20 anos no mercado, tem percebido esse movimento de perto. Tanto na oferta de gestão de TI quanto na implantação de soluções de cloud e segurança, a empresa percebe: quem ignora certos cuidados com IoT está correndo riscos bem reais. Pensando nisso, elencamos aqui seis pontos indispensáveis para empresas que querem tirar proveito da IoT em 2025 – sem perder o sono.
Por que as empresas buscam IoT agora?
Antes de listar os cuidados, vale refletir por que tantas organizações estão apostando em Internet das Coisas. Eficiência operacional costuma ser o principal motor, mas não é o único. Monitoramento remoto, automação de processos, melhor controle de insumos e até mesmo a melhoria do atendimento ao cliente entram na lista de benefícios.
Segundo pesquisas recentes, 27,1% dos lares já utilizam dispositivos IoT só em Portugal, com um crescimento claro ano após ano. Nas empresas, o movimento é ainda mais forte.
Mas há um detalhe: o número de possibilidades é quase infinito. E aí mora o perigo.

1. Segurança dos dispositivos: a primeira linha de defesa
Se existe um mantra para o cenário IoT, é: todo dispositivo conectado representa uma nova porta de entrada para ataques. Impressoras, câmeras, sensores, até lâmpadas e geladeiras conectadas. O problema é que muitos desses aparelhos nunca foram pensados para funcionar em ambientes corporativos seguros.
- Dispositivos com firmware desatualizado;
- Senhas padrões jamais trocadas;
- Protocolos de rede vulneráveis;
- Integração apressada sem avaliação de riscos.
Quando algo dá errado, o prejuízo vai muito além de um hardware substituído. Dados sensíveis podem ser expostos. Um ataque simples pode gerar parada de produção, vazamento de informações confidenciais ou até prejuízos financeiros graves.
A Altcom Tecnologia tem como uma de suas prioridades na segurança de dados empresariais revisar todos os pontos de entrada, mesmo aqueles “invisíveis”. Cuidar da atualização dos firmwares, trocar senhas padrões e revisar permissões de acesso são rotinas básicas, mas negligenciadas em muitas empresas.
2. Gestão e monitoramento contínuos
Imagine um cenário onde todos os dias são incluídos novos dispositivos na rede, mas ninguém controla ativamente o que está sendo conectado. Parece loucura, mas é comum. O verdadeiro poder da IoT está no volume de dados gerados e na possibilidade de automação, sim. Porém, sem gestão e monitoramento, tudo vira caos.
É aqui que entra a metodologia de acompanhamento contínuo – algo que a Altcom Tecnologia valoriza muito em seu método Altcom 365. O objetivo não é apenas saber quantos dispositivos estão rodando, mas identificar rapidamente comportamentos anômalos. Um sensor transmitindo dados em horários estranhos? Uma câmera que parece capturar mais do que deveria? Tudo isso precisa de atenção.
- Ferramentas de monitoramento automatizado;
- Inventário sempre atualizado;
- Alertas para atividades suspeitas;
- Relatórios regulares.
Esse olhar constante permite prever falhas e responder de modo rápido, evitando escaladas desnecessárias.
3. Privacidade e legislação: LGPD à vista
Dispositivos IoT coletam todo tipo de dado: localização, hábitos de uso, informações pessoais e de clientes. O uso desse volume enorme de informações coloca a empresa diante de um novo desafio: como tratar dados pessoais e cumprir as exigências legais? A LGPD já é um fator inegociável no ambiente corporativo brasileiro.
Quem não se preocupa com privacidade pode até já estar cometendo infrações sem saber. É preciso revisar contratos, informar titulares dos dados, adotar sistemas seguros de armazenamento e definir exatamente como as informações sensíveis serão processadas.
“Cumprir a LGPD em IoT vai muito além de avisar que se está coletando dados. É sobre proteger as pessoas.”
Segundo o time da Altcom, criar um protocolo claro de consentimento, armazenamento seguro e respostas prontas em caso de vazamento já não é opção – virou obrigação. O universo IoT só aumenta a complexidade desse gerenciamento.

4. Atualização e manutenção: IoT não é “plug and play”
Poucas empresas, principalmente as que estão começando no universo IoT, compreendem o tamanho da responsabilidade após a instalação dos equipamentos. Não basta conectar, configurar e relaxar. IoT é um ecossistema vivo, exige atualização constante, manutenção preventiva e testes de vulnerabilidade periódicos.
- Implementação de políticas para atualização automática de firmware;
- Calendários de revisões técnicas;
- Testes de desempenho e segurança (como o Pentest);
- Avaliação contínua de compatibilidade de dispositivos.
Quando uma empresa deixa de atualizar, cria um terreno fértil para ataques – especialmente porque hackers exploram falhas já conhecidas, muitas vezes presentes em versões antigas de softwares desses equipamentos.
A Altcom Tecnologia reforça com frequência: a etapa de manutenção é tão importante quanto a escolha do melhor sensor. Sem ela, o risco simplesmente não compensa.
5. Integração com a infraestrutura de TI existente
Um dos erros mais comuns em projetos de IoT é esquecer da infraestrutura já instalada na empresa. Integrações apressadas podem gerar gargalos, sobrecarga em servidores e até “choques” de incompatibilidade entre sistemas legados e os novos dispositivos conectados.
Planejar a integração é, talvez, uma das etapas mais trabalhosas, principalmente para ambientes híbridos. Empresas devem mapear todos os sistemas em uso e entender a capacidade de servidores, links de internet, switches, firewalls e demais elementos críticos.
Conectar por conectar, qualquer um faz. Integrar, só quem pensa a longo prazo.
- Mapeamento detalhado da infraestrutura;
- Planejamento prévio da capacidade de rede;
- Testes de stress para garantir estabilidade;
- Documentação clara de integrações e autorizações.
Ao adotar a Metodologia Altcom 365, projetos de IoT são implementados com acompanhamento personalizado, garantindo que cada novo elemento tenha contexto e função integrada ao negócio.
6. Educação, cultura e engajamento da equipe
Por último, mas longe de ser menos relevante: o fator humano. Dispositivos IoT aumentaram tanto a superfície de ataque que muitas falhas ainda acontecem por simples descuido dos usuários: senha compartilhada, conexão em redes inseguras, configurações erradas por falta de treinamento.
O cuidado aqui vai além do RH. Trata-se de criar uma cultura de segurança digital em todos os níveis hierárquicos. O sucesso da transformação digital depende muito do engajamento das pessoas com o propósito da organização.
Tecnologia protege. Pessoas comprometidas são ainda mais fortes.
- Palestras e treinamentos regulares para toda a equipe;
- Procedimentos claros para o reporte de incidentes;
- Campanhas de conscientização sobre boas práticas;
- Políticas de uso de dispositivos pessoais na empresa.
Ao acompanhar clientes de diferentes portes, a Altcom percebeu que empresas onde todos têm consciência dos riscos e sabem agir de modo preventivo têm incidência muito menor de falhas – e reagem melhor a imprevistos.

Como preparar sua empresa para o futuro da IoT?
A essa altura, talvez pareça que a lista de cuidados é grande demais. Mas o futuro indica uma direção só: cada vez mais dispositivos conectados, mais dados circulando e riscos igualmente proporcionais. Quem sabe transformar esses riscos em processos seguros, está sempre à frente.
Checklist rápido para empresas que querem estar prontas para a IoT em 2025:
- Liste todos os dispositivos conectados (atuais e planejados);
- Implemente procedimentos de atualização e manutenção;
- Reveja contratos e políticas de dados alinhados à LGPD;
- Monitore em tempo real e ative alertas inteligentes;
- Invista em integração planejada com a infraestrutura de TI;
- Fortaleça a cultura e a educação digital da equipe.
Pode soar geral demais, mas quem segue princípios básicos minimiza sustos e constrói uma empresa realmente preparada para competir nesse ambiente ultraconectado. E, claro, não há por que fazer isso sozinho: parcerias estratégicas com quem entende do assunto fazem toda a diferença.
Se a sua empresa está pensando em expandir soluções de IoT ou garantir mais segurança digital, vale conhecer o trabalho da Altcom Tecnologia. Com duas décadas de experiência e uma metodologia própria de prevenção, a Altcom ajuda negócios a crescerem com segurança e estabilidade. Estamos próximos do que importa: pessoas, dados protegidos, futuro conectado.
Conclusão
No mundo da Internet das Coisas, empresas têm nas mãos oportunidades imensas, mas também grandes pontos de atenção. O segredo do sucesso não está só nos sensores de última geração, mas em como são tratados, integrados e, principalmente, protegidos. Pensar em segurança, monitoramento e cultura digital hoje é investir para não se arrepender amanhã.
Se o seu próximo passo envolve IoT, amadureça o conceito de tecnologia eficiente e segura, assim como fazemos diariamente na Altcom Tecnologia. Fale conosco, descubra como nossa metodologia pode ajudar sua empresa a evoluir – e transforme desafios em oportunidades, antes mesmo que precisem bater à sua porta.
Perguntas frequentes sobre Internet das Coisas (IoT) em empresas
O que é Internet das Coisas para empresas?
Internet das Coisas (IoT) no ambiente corporativo refere-se ao uso de dispositivos conectados (sensores, câmeras, máquinas, equipamentos industriais, etc.) que capturam, transmitem e recebem dados pela internet dentro das operações de uma empresa. Esses dispositivos ajudam a monitorar processos, automatizar tarefas, aumentar a precisão de informações e até prever falhas em tempo real. A ideia é criar uma rede de coisas inteligentes trabalhando juntas para melhorar o desempenho dos negócios e potencializar a tomada de decisão, sem depender apenas do “olho humano” ou de controles manuais.
Como proteger dados em dispositivos IoT?
A proteção dos dados passa por alguns cuidados fundamentais: trocar todas as senhas de fábrica, manter o software (firmware) sempre atualizado, segmentar as redes onde os dispositivos se conectam, e usar criptografia nos dados enviados e armazenados. Monitorar constantemente o tráfego de rede ajuda a identificar comportamentos estranhos. Além disso, realizar auditorias periódicas e treinar a equipe sobre riscos e boas práticas reforça ainda mais a proteção dos ambientes. Empresas especializadas, como a Altcom Tecnologia, são apoio importante no desenho dessas políticas e rotinas de segurança.
Quais riscos o IoT traz para empresas?
Entre os principais riscos estão invasão de hackers por falhas de segurança em dispositivos, vazamentos de informações sensíveis de clientes ou funcionários, parada de produção causada por dispositivos comprometidos e problemas de conformidade com legislações como a LGPD. Existem também riscos indiretos, como o uso indevido de dados coletados pela empresa ou falhas de integração que afetam a infraestrutura de TI já instalada. Por isso é essencial ter governança, fazer manutenção frequente e criar consciência de segurança entre todos os colaboradores.
Quanto custa implementar IoT em 2025?
O custo de um projeto de IoT varia conforme o número de dispositivos, tipos de sensores, complexidade da integração com sistemas existentes, infraestrutura de rede, software de monitoramento escolhido e grau de preocupação com a segurança – além de treinamentos e possíveis adaptações físicas no ambiente. Existem projetos simples, que custam pouco, e outros mais robustos cujo valor é maior, especialmente nos setores industriais ou que exigem muitos sensores inteligentes. Sempre vale buscar uma consultoria especializada para avaliar o cenário e indicar onde investir de acordo com a necessidade real da empresa.
Vale a pena investir em IoT agora?
Na maioria dos setores, sim. O movimento da economia e o crescimento em número de dispositivos conectados mostram que a adoção do IoT só tende a crescer e gerar impactos positivos no controle de custos, eficiência das operações e qualidade da experiência para clientes e colaboradores. Porém, é indispensável caminhar junto com estratégias de segurança e planejamento. Investir cedo, mas de forma planejada, ajuda a criar uma base sólida para aproveitar as oportunidades e evitar arrependimentos futuros.