Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança significativa no modo como empresas brasileiras lidam com a proteção de dados e com a gestão da sua infraestrutura tecnológica. Na Altcom Tecnologia, acompanhamos de perto esse movimento porque entendemos o peso que riscos internos representam para a sustentabilidade dos negócios. O tema governança de acesso nunca esteve tão em voga, e, honestamente, isso faz todo o sentido.
Por que falamos tanto de riscos internos?
Quando pensamos em riscos em TI, é comum surgir aquela imagem do hacker externo. Mas, ao longo das duas últimas décadas de mercado, percebemos que uma grande parte dos incidentes nasce dentro do ambiente corporativo, partir de falhas de processo, permissões mal configuradas ou do acesso exagerado sem critério.
Risco interno é como um vazamento escondido, só notamos depois do prejuízo.
Na nossa experiência, a governança de acesso tem se mostrado uma das práticas mais eficazes para mitigar essas situações. Segundo estudo apresentado na Revista Brasileira de Gestão de Negócios, companhias que adotam processos estruturados de governança conseguem reduzir significativamente o custo dos riscos operacionais e financeiros. Ou seja, faz diferença onde realmente importa.
O que é governança de acesso e por que ela impacta tanto?
Governança de acesso, em poucas palavras, é o conjunto de políticas e controles que definem quem pode acessar quais recursos, quando e em quais circunstâncias. Isso envolve planejar, monitorar e ajustar permissões periodicamente. Porém, vai além da simples criação de pastas compartilhadas ou cadastros em sistemas.
- Define direitos de usuários, departamentos ou parceiros.
- Evita que dados críticos fiquem expostos a funcionários sem necessidade.
- Permite rastrear acessos e identificar irregularidades rapidamente.
- Facilita auditorias, reduzindo dores de cabeça com conformidade.
Na prática, é uma forma de criar um escudo invisível em torno das informações mais valiosas de uma organização. Isso porque, à medida que o ambiente de TI cresce, manter o controle manualmente se torna impraticável. Não raro, ouvimos relatos, de empresas que ainda chegam até nós, sobre falhas pequenas que originam grandes perdas por ausência de governança estruturada.
Como riscos internos afetam sua empresa?

Os riscos internos não aparecem de uma só vez. Eles se acumulam de forma silenciosa, geralmente nos seguintes pontos:
- Usuários com mais acesso do que deveriam.
- Senhas compartilhadas sem controle.
- Departamentos que trocam arquivos sensíveis sem registro do que foi feito.
- Falhas nos processos de desligamento, onde ex-funcionários permanecem com acessos ativos.
Essas situações criam oportunidades para fraude, vazamentos, alterações não autorizadas de sistemas e muito mais. Não estamos falando só de grandes empresas. Muitos dos casos nos quais prestamos consultoria envolvem negócios de médio porte. A importância da boa governança na TI de empresas médias é ainda mais gritante, pois os recursos para remediar incidentes muitas vezes são mais restritos.
Dados do Tribunal de Contas da União demonstram o quanto a falta de estrutura na governança pode comprometer até órgãos públicos. Relatórios identificaram fraudes, perdas financeiras expressivas e até irregularidades administrativas simplesmente pelo compartilhamento inadequado de informações e acessos.
Elementos que compõem uma boa governança de acesso
Costumamos dividir a governança de acesso em alguns pilares fundamentais:
- Política de acesso clara e divulgada: Todos precisam saber exatamente o que é permitido ou não.
- Revisões periódicas de permissões: É necessário reavaliar acessos a cada ciclo de projetos, mudanças de área ou mesmo mensalmente.
- Segregação de funções: Evita o acúmulo de poderes críticos por uma única pessoa.
- Registro e rastreabilidade: Ter logs de acessos confiáveis para reconstruir ações em auditorias.
- Automação de processos: Sempre que possível, automatizar a atribuição, revisão e suspensão de acessos.
Segundo pesquisas com gestores financeiros de instituições de ensino, quanto mais bem definidos os controles internos, melhor a tomada de decisão e menor a chance de eventos negativos inesperados. Isso mostra que o tema vai além da TI, envolve o negócio inteiro.
Relatos que ouvimos diariamente
Ao longo da nossa atuação, casos marcantes nos ensinaram que não basta ter tecnologia de ponta se a governança é frágil. Lembramos de uma situação em que um colaborador transferido de área manteve acessos antigos e, sem querer, alterou dados sensíveis. O estrago poderia ter sido maior, mas o alerta soou graças aos nossos controles preventivos.

Prevenir dói menos que remediar.
Essa história alimenta o nosso compromisso com visitas de acompanhamento, revisão de acessos e o uso de nossa metodologia Altcom 365, que une prevenção, monitoramento e diálogo constante com as equipes dos nossos clientes.
Como aplicamos a governança de acesso?
Na Altcom, acreditamos que o caminho começa pela escuta ativa dos gestores. Não basta sugerir modelos prontos; cada empresa tem processos, cultura e modos próprios. O nosso papel é entender o funcionamento do negócio e construir, juntos, as camadas de proteção ideais.
Acreditamos em alguns passos-chave:
- Mapeamento de áreas críticas e dados sensíveis.
- Definição de responsáveis por aprovar acessos.
- Implementação de controles automáticos para revisão periódica.
- Treinamento constante para todos, não só para TI.
Essa abordagem colaborativa faz parte do nosso propósito de amadurecer o conceito de tecnologia eficiente e segura, fortalecendo as relações a longo prazo, assunto que abordamos em temas como segurança de dados e políticas internas robustas, como descrito em nosso artigo política de segurança que previne perdas.
Benefícios práticos: o que muda no dia a dia?
Talvez o primeiro efeito perceptível seja a diminuição de incidentes inesperados. Sistemas de governança bem estruturados reduzem bastante aquela sensação de “só vamos descobrir se alguém mexer errado”. Além disso:
- Diminuição de retrabalho por acesso indevido.
- Auditorias mais tranquilas e rápidas.
- Redução do risco de responder judicialmente por danos a terceiros.
- Mais transparência para o colaborador saber o que pode (e não pode) acessar.
A sensação geral é que a rotina fica mais leve, porque as regras do jogo estão claras. E, sim, os dados mostram que empresas que amadurecem suas práticas de governança colhem redução de custos, menos surpresas negativas e maior sustentabilidade, como já sinalizado também em estudo sobre instituições de ensino públicas do Pará.
Governança de acesso e a cultura da prevenção
Não se trata de criar um ambiente rígido e engessado. O objetivo é promover confiança: entre equipe de TI, usuários e diretores. Se todos conhecem suas responsabilidades e limites, as chances de falha caem.
Quando a prevenção vira rotina, os riscos internos perdem força.
Essa mudança de cultura requer acompanhamento próximo. Por isso, somos tão adeptos do contato frequente, usando ferramentas próprias e relatórios de acompanhamento que deixam registros sempre à mão, assunto abordado em nosso artigo sobre auditoria de segurança.
Conclusão: O próximo passo para reduzir riscos internos
A governança de acesso, para nós, não é só um checklist técnico, é a base para reduzir riscos internos e garantir relações sólidas com clientes, parceiros e colaboradores. Ela posiciona as empresas para enfrentar desafios que surgem, prevendo e minimizando o dano antes mesmo que alguém perceba. A cada ciclo de projetos, aplicamos e adaptamos esse conceito, sempre visando segurança e estabilidade.

Se você também quer amadurecer a gestão de acessos, reduzir riscos e fortalecer sua cultura organizacional, venha conversar com a Altcom Tecnologia. Nossa equipe está pronta para construir soluções sob medida para o seu negócio, sempre respeitando sua realidade e olhando adiante. Conheça nossos serviços e mude de patamar a segurança dos seus dados.
Perguntas frequentes sobre governança de acesso
O que é governança de acesso?
Governança de acesso consiste em estabelecer regras, controles e procedimentos para definir quem pode acessar quais recursos, quando e de que forma. Assim, protege-se a empresa de riscos vindos do uso inadequado ou não autorizado das informações internas.
Como a governança de acesso reduz riscos?
Ela reduz riscos ao limitar acessos desnecessários e monitorar atividades em sistemas críticos. Isso inibe tentativas de fraude, vazamentos e erros humanos, fornecendo rastreabilidade total e facilitando a tomada de decisões seguras.
Quais são os principais riscos internos?
Os principais riscos internos envolvem exposição de dados sensíveis a pessoas não autorizadas, alterações não autorizadas em sistemas, fraudes, perda ou vazamento de informações e falhas de processo como acessos mantidos após desligamentos.
Como implementar governança de acesso?
O ideal é mapear áreas críticas, definir responsáveis por liberação de acessos, automatizar revisões periódicas e conscientizar toda a equipe. Ferramentas específicas ajudam, mas o sucesso depende do comprometimento de todos e de um processo contínuo.
Vale a pena investir em governança de acesso?
Sim, porque trata-se de uma das formas mais eficazes de evitar prejuízos financeiros, operacionais e de imagem pela exposição de dados ou falhas internas. Gera confiança, transparência e prepara a empresa para crescer de forma segura.
