Todo mundo conhece alguém que já caiu em algum golpe online. Talvez tenha sido um e-mail estranho, uma mensagem no WhatsApp, ou aquele SMS alarmante de última hora. Em 2026, essas tentativas de engano mudaram de cara. Agora, os criminosos estão ainda mais sofisticados. O phishing deixou de ser apenas um erro de português em um e-mail duvidoso. Ele evoluiu. Ficou mais convincente. E, particularmente no Brasil, ainda é um problema muito real.
Nunca foi tão fácil cair em armadilhas digitais – mas também nunca foi tão possível se proteger.
A Altcom Tecnologia acompanha esse cenário há duas décadas. Vimos como a tecnologia pode ser uma aliada, principalmente quando conhecimento, estratégia e prevenção andam juntos. Trazemos, neste artigo, o que mudou, o que continua igual, e o que você precisa saber para não ser a próxima vítima de phishing em um mundo cada vez mais digital.
O que é phishing e por que ele é tão perigoso?
Phishing é uma técnica de fraude digital na qual criminosos tentam enganar pessoas, empresas ou até mesmo sistemas inteiros, simulando comunicações legítimas. O objetivo quase sempre é capturar informações confidenciais, como logins, senhas, dados bancários ou até infectar dispositivos com malwares perigosos. O termo vem do inglês “fishing”, de “pescar” – porque, na prática, o golpista “pesca” vítimas no mar da internet.
O perigo está na naturalidade com que as mensagens são produzidas em 2026. Elas parecem reais. Possuem logotipos, linguagens e até remetentes conhecidos. Não à toa, nos últimos anos, o Brasil liderou o ranking mundial de tentativas de phishing (com 19,9% dos internautas expostos) e, em 2023, cerca de 3,5 milhões de brasileiros foram vítimas de phishing (com a expectativa de crescimento em 2024).

Como o phishing mudou até 2026?
O phishing não é mais simples. Agora, pode ser um e-mail quase perfeito, uma mensagem de voz criada por inteligência artificial, ou até um site falso praticamente idêntico ao original. As estatísticas do CERT.br mostram que os golpes ficaram mais diversos, indo de fraudes com bancos e fintechs, até falsos processos judiciais e leilões fraudulentos.
É curioso pensar que, há poucos anos, um erro ortográfico já era suficiente para gerar desconfiança. Hoje, os invasores usam banco de dados públicos, perfis em redes sociais e até informações de vazamentos reais para personalizar abordagens. Eles conhecem seu nome, seu cargo, seus colegas de trabalho – e sabem como criar urgência.
- Phishing por e-mail aprimorado: o texto é convincente, carregado de detalhes, remetentes oficiais, assinatura visual perfeita e tom personalizado.
- Spear phishing: ataques direcionados, que usam informações pessoais ou empresariais para convencer a vítima.
- Phishing por WhatsApp e SMS: links encurtados, QR codes, mensagens urgentes ou prometendo vantagens e prêmios atrativos.
- Phishing por voz (vishing): ligações telefônicas automatizadas ou com vozes sintéticas muito reais, fingindo bancos, empresas, autoridades ou até colegas de trabalho.
- Fake websites (pharming): utilização de sites idênticos aos de empresas legítimas, coletando dados inseridos pelo usuário.
Hoje, o golpe exige poucos segundos de indecisão. Basta um clique errado.
Os sinais modernos dos golpes de phishing
Você está em uma terça-feira corrida. Chega uma notificação no e-mail: “Problema urgente com sua conta – ação necessária”. Ao lado, o nome de um fornecedor real, e até o logo da empresa. O que você faz?
Isso pode parecer legítimo, mas há detalhes que expõem quase todo phishing – só que agora de formas mais discretas. Abaixo, alguns sinais modernos que mais aparecem em 2026:
- Solicitação de dados sensíveis (senha, número de cartão, token) sem motivo claro.
- Links encurtados ou URLs com caracteres trocados (por exemplo, “altc0m.com” ou “altcon-tecnologia.com”).
- Textos urgentes ou ameaçadores do tipo “sua conta será bloqueada em 30 minutos”.
- Arquivos em anexo com extensões incomuns (.exe, .scr, .js, .xlsm).
- Mensagens supostamente vindas de dentro da empresa, mas com remetentes externos ou domínios similares.
- Erros sutis no tom da comunicação, como informalidade excessiva ou frases estranhas em português formal.
Muitas vezes, o visual perfeito mascara a ameaça. Por isso, informação é parte essencial da prevenção.

Panorama das estatísticas no Brasil
Os números assustam, mas são reais: no primeiro semestre de 2022, houve crescimento de 226% nos ataques de phishing em relação ao semestre anterior (conforme dados da ESET). O Brasil permanece entre os países que mais sofrem com esse tipo de crime, sendo alvo preferencial de cibercriminosos mundiais graças ao perfil populacional altamente conectado e ao uso intenso de aplicativos e internet banking.
O CERT.br aponta que os principais alvos continuam sendo bancos, serviços financeiros, plataformas de e-commerce e até órgãos públicos. Mas as empresas de todos os portes também entraram na mira, especialmente após a popularização do trabalho remoto e das soluções em nuvem.
Aliás, esse crescimento abrupto causa preocupação constante. Sempre surge aquela sensação de que ninguém está totalmente seguro. A Altcom Tecnologia, com sua metodologia Altcom 365, percebe essa dor latente: o medo de que uma brecha cause prejuízos financeiros e danos à reputação da empresa.
Como identificar phishing em 2026: dicas práticas de análise
Reconhecer um golpe moderno exige atenção redobrada. Às vezes, só pequenos detalhes entregam a armadilha. O segredo está em criar alguns hábitos antes de clicar, baixar ou responder a mensagens, e não apenas confiar na aparência da comunicação.
- Verifique o remetente: até nomes idênticos podem esconder um domínio falso. Sempre observe o endereço completo do e-mail, e não apenas o nome exibido.
- Passe o mouse sobre os links: veja para onde o endereço de fato aponta (mas não clique direto!).
- Não forneça dados pessoais sob pressão: nenhuma instituição séria pede informações sensíveis sem procedimento interno de segurança.
- Desconfie de anexos inesperados: principalmente arquivos executáveis ou planilhas que pedem para “habilitar macros”.
- Confira erros, sinais visuais estranhos ou mudanças no padrão de comunicação.
- Busque confirmação externa: ligue para o contato oficial, acione a equipe de TI ou acesse o canal oficial da empresa antes de qualquer ação.
Se quiser aprofundar nesse tema, indicamos nosso conteúdo sobre segurança da informação com dicas práticas para e-mails empresariais e nosso guia fortalecendo a política de segurança como prevenção de perdas empresariais.
Vale mencionar também que o acompanhamento da equipe e treinamento frequente são fatores que crescem em importância a cada ano. Sim, pode parecer repetitivo, mas aprender juntos reforça a confiança de todos.

Soluções preventivas e o papel de metodologias próprias
Não existe barreira 100% segura, mas existem camadas de proteção que diminuem drasticamente os riscos. Empresas que adotam metodologias próprias, como o Altcom 365, criam processos de prevenção e resposta que aumentam o índice de sucesso contra tentativas de phishing.
Essas metodologias não se fundamentam apenas em firewalls, filtros anti-spam e autenticação em duas etapas. Elas envolvem acompanhamento próximo das necessidades do cliente, orientação constante e revisão periódica de processos internos. Afinal, a segurança não é um projeto pontual, mas um cuidado contínuo – quase uma cultura.
Investir em treinamentos periódicos, revisitar protocolos e manter canais diretos abertos para reportar incidentes faz toda a diferença. Uma relação de confiança com o time de TI permite reações rápidas e evita prejuízos.
Acesse também nosso artigo sobre erros comuns de segurança em TI que sua empresa precisa evitar e, para cenários extremos, como lidar com ransomware e outras ameaças graves.
Práticas recomendadas para pessoas e empresas
Os cuidados básicos de ontem ainda funcionam em 2026, mas eles foram aprimorados:
- Use autenticação multifator para tudo.
- Mantenha sistemas atualizados e antivírus sempre ativados.
- Desconfie até de mensagens que vêm do “chefe” pedindo transferência bancária não planejada.
- Treine o time periodicamente, sim, a repetição educa e fortalece o alerta coletivo.
- Centralize a comunicação em canais oficiais da empresa.
- Oriente funcionários a nunca clicar em links recebidos por redes sociais ou aplicativos por pessoas desconhecidas.
- Implemente monitoramento constante das redes e logs de acesso.
- Tenha um plano de resposta a incidentes alinhado com todos os setores.
Construir uma política de segurança transparente e objetiva, como recomenda a Altcom, é um dos caminhos para reduzir drasticamente o impacto de tentativas bem elaboradas de phishing.
Phishing e os perigos do futuro próximo
Se há algo que aprendemos em 20 anos de experiência na Altcom Tecnologia é que a criatividade dos criminosos parece inesgotável. Mesmo assim, a tecnologia também evolui, ganhando ferramentas automatizadas de detecção, análise comportamental e integração de inteligência artificial na identificação de ameaças.
O ponto principal não é deixar de confiar nas pessoas e sistemas, mas criar uma cultura de atenção e cuidado. Tudo indica que, nos próximos anos, veremos golpes ainda mais personalizados – por voz, vídeo, até mesmo usando deepfakes. Em 2026, todo e-mail, chamada ou mensagem merece um olhar crítico.
Aliás, monitorar e estudar as estatísticas, como os registros do CERT.br, é parte indispensável da preparação para o futuro.
Construindo confiança em um cenário digital inseguro
A prevenção exige o envolvimento de todos. Da liderança ao usuário final. Reforçar boas práticas e cultivar a atenção no dia a dia é mais valioso do que qualquer solução automatizada. Ainda mais com ameaças em constante transformação.
Com uma abordagem preventiva, acompanhamento próximo e informação de qualidade, as empresas e pessoas aumentam muito suas chances de evitar problemas sérios. E claro, a parceria com especialistas faz a diferença: soluções como as oferecidas pela Altcom Tecnologia ajudam a construir esse caminho seguro e confiável.
A dúvida é sempre melhor do que a pressa. Com informação, você fica seguro.
Conclusão
O phishing em 2026 é mais sofisticado do que nunca e continua crescendo no Brasil. Contudo, com informação acessível, processos atualizados e treinamento recorrente, você pode se proteger e proteger sua empresa. É possível criar uma cultura de prevenção, acompanhamento e resposta rápida. Não espere acontecer com você. Descubra tudo o que a Altcom Tecnologia pode fazer para blindar seu negócio. Conheça nossas soluções, aprofunde o debate e torne sua empresa um exemplo de confiança digital.
Perguntas frequentes sobre phishing
O que é phishing?
Phishing é um tipo de golpe digital no qual criminosos fingem ser empresas, pessoas ou instituições conhecidas para enganar vítimas e obter informações sensíveis, como senhas, números de cartão ou outros dados confidenciais. Isso pode se dar por e-mail, mensagens, aplicativos, SMS ou até ligações telefônicas.
Como identificar um golpe de phishing?
Geralmente, golpes de phishing apresentam características como: textos urgentes ou ameaçadores, links suspeitos ou encurtados, pedidos por informações sigilosas, erros sutis de linguagem, anexos estranhos e remetentes com domínios que imitam os nomes das empresas legítimas. Ficar atento a esses sinais e conferir os detalhes do remetente e do link são atitudes essenciais.
Quais são os tipos de phishing em 2026?
Em 2026, os principais tipos de phishing são: e-mail phishing aprimorado, spear phishing (ataques direcionados), phishing via WhatsApp/SMS, vishing (ligações com vozes automatizadas), pharming (sites falsos idênticos aos reais) e até ataques usando deepfakes em áudio e vídeo. Os golpes estão cada vez mais personalizados e convincentes.
Como me proteger de phishing moderno?
Mantenha sistemas e antivírus sempre atualizados, implemente autenticação em duas etapas, desconfie de comunicações urgentes pedindo dados ou dinheiro, jamais clique diretamente em links recebidos, confira o domínio dos e-mails, faça treinamentos recorrentes e construa uma política de segurança clara na empresa. Em caso de dúvida, busque confirmação por canais oficiais.
O que fazer se cair em phishing?
Se perceber que foi vítima de phishing, altere imediatamente suas senhas, comunique o setor de TI ou suporte responsável, bloqueie transações suspeitas no banco e informe contatos que possam ter sido afetados. Além disso, registrem-se evidências do golpe e, se necessário, façam um boletim de ocorrência. O mais importante é agir rápido para limitar os danos.