Nos últimos anos, notamos um crescimento exponencial no interesse das empresas sobre como medir, de verdade, a maturidade da gestão de TI. As mudanças aceleradas no mundo digital, especialmente após tantas transformações recentes, fizeram com que o tema ganhasse prioridade estratégica. E, como pensamos aqui na Altcom Tecnologia, é impossível falar de progresso em TI sem falar de indicadores claros e bem definidos. Afinal, aquilo que não se mede, não se melhora.
Medir é o primeiro passo para evoluir.
Vamos compartilhar, a seguir, nossa visão, e um pouco de nossa experiência, sobre quais são os cinco indicadores que, em 2026, devem servir como bússola para empresas que desejam amadurecer sua gestão de TI.
Por que falar em maturidade de TI?
Ao longo de nossos 20 anos no mercado, percebemos que muitos gestores ainda veem a área de TI como suporte, não como parte estratégica. Esse cenário está mudando, na medida que os negócios dependem cada vez mais da tecnologia. Mas avaliar a maturidade da gestão de TI é uma forma concreta de mostrar valor, justificar investimentos e antecipar riscos.
De acordo com a InterNews, as métricas certas demonstram a eficiência e permitem que a TI seja vista como peça-chave no comitê executivo das organizações. São esses indicadores (ou KPIs) que traduzem, em números, o grau de evolução dos processos internos e o real impacto da TI nos resultados da empresa.
Quais são os cinco indicadores para 2026?
Não existe um consenso universal, isso é verdade. Mesmo assim, desenhamos, a partir do nosso método Altcom 365, um conjunto com cinco indicadores principais que devem ser medidos, acompanhados e questionados constantemente. Eles integram, em nosso entendimento, as necessidades atuais e futuras das empresas brasileiras.
Disponibilidade dos serviços (uptime)
O tempo de funcionamento dos sistemas é um retrato fiel da maturidade tecnológica de qualquer empresa. Cada minuto de indisponibilidade pode causar prejuízos financeiros, danos à reputação e queda na produtividade dos times.
Manter altos índices de disponibilidade, acima de 99,9%, é mais do que uma meta: é pré-requisito para negócios digitalizados. Esse número precisa ser calculado com precisão, incluindo todas as plataformas críticas, do e-mail corporativo às soluções em nuvem. Quando identificamos quedas frequentes, é sinal de que erramos na prevenção ou pecamos nos processos de acompanhamento.
Aderência à segurança da informação
Vivemos uma época em que os ataques digitais crescem em volume e sofisticação. A maturidade em gestão de TI passa, obrigatoriamente, por controles eficientes de segurança. Aqui, sugerimos medir:
- Taxa de incidentes reportados x incidentes efetivamente tratados
- Tempo médio até resposta (MTTR) após detecção de ameaça
- Aderência a políticas de backup e atualização de sistemas
Ao olharmos para essas métricas, enxergamos não só a reação ao problema, mas também o quanto o ambiente está preparado para preveni-lo. Na Altcom Tecnologia, defendemos uma abordagem preventiva e uma escuta constante junto aos usuários para antecipar vulnerabilidades.
Índice de satisfação dos usuários (NPS de TI)
A performance da TI não pode ser vista apenas pelo olhar técnico. É fundamental perguntar: como nossos usuários avaliam o atendimento, a rapidez, a clareza na comunicação da área?
O Net Promoter Score adaptado para TI (“Você recomendaria o suporte/serviço de TI?”) é um termômetro poderoso, e, por vezes, surpreendente. Acompanhar esse indicador de forma regular permite enxergar tendências: queda na satisfação pode sinalizar problemas internos de relacionamento, treinamento ou processos engessados.
Gestão e prevenção de incidentes
Quantos incidentes graves ocorreram nos últimos 12 meses? Houve repetição de falhas? As ações de melhoria foram implementadas?
Medir a recorrência de problemas e a assertividade das soluções adotadas ajuda não só a corrigir, mas a evitar que falhas se repitam no futuro.
A forma como lidamos com incidentes revela o estágio de evolução da área: equipes maduras registram, analisam causas-raiz e acompanham todas as etapas até o encerramento definitivo do problema.
Retorno sobre investimentos em TI
Por fim, medir o quanto cada real investido em TI gera de retorno direto ou indireto é um desafio antigo, mas possível (e cada vez mais necessário). Esse KPI pode ser apurado por meio da redução de custos operacionais, automação de processos, ganhos de escala ou aceleração de projetos estratégicos.
Ao analisar o ROI de TI, conseguimos justificar investimentos futuros e fortalecer a visão da tecnologia como área estratégica para o negócio. E, claro, contribuímos para que o orçamento da TI deixe de ser encarado só como despesa.
Como monitorar os indicadores de maneira eficaz?
Costumamos dizer que escolher indicadores é só metade do caminho. O desafio verdadeiro está em criar rotinas de acompanhamento, usando ferramentas confiáveis, e promover uma cultura orientada a dados. Um bom painel de indicadores, revisado por gestores e pelo time de TI, coloca todos na mesma página.
Vale lembrar que as melhores práticas recomendam revisões regulares desses indicadores, priorizando aqueles que de fato afetam o negócio. Compartilhamos alguns exemplos práticos e inspirações em nossa categoria de Gestão de TI e em artigos sobre nosso método de gestão.
A maturidade em TI é um processo contínuo
Por vezes, empresas procuram um “ponto de chegada”. Uma receita pronta. Mas precisamos reconhecer que maturidade é uma construção, não uma fotografia. Ela depende do grau de automação, dos recursos humanos, da cultura interna e do alinhamento dos processos. E, claro, do quanto a área de TI está aberta a ouvir críticas, buscar melhorias e estreitar a parceria com outras áreas.
Criamos a metodologia Altcom 365 justamente para garantir esse acompanhamento próximo, preventivo, e adaptável às particularidades de cada parceiro. Ela está detalhada em nossos conteúdos sobre gestão e suporte de TI e no artigo sobre como a gestão de suporte Altcom melhora a experiência em TI.
Avanços e tendências para 2026
No que olhamos para frente, enxergamos novos desafios para o monitoramento da maturidade:
- Automação avançada no registro e análise de dados
- Integração de inteligência artificial para prever incidentes e recomendar intervenções
- Maior ênfase em governança de dados e privacidade
- Dinamismo na revisão e adaptação de indicadores
Essas tendências reforçam a necessidade de um olhar crítico, curioso, e alinhado ao contexto real da empresa. Inclusive, se o orçamento de TI ainda parece um obstáculo, discutimos alternativas sobre como avaliar e reduzir custos sem perder qualidade.
Conclusão: Maturidade é sobre olhar para frente
Acreditamos, na Altcom, que evoluir passa necessariamente por medir, interpretar e agir a partir dos dados. Usar bons indicadores ajuda a TI a dialogar melhor com o negócio, antecipar problemas e mostrar, em fatos, o quão estratégica ela pode ser. É um desafio que vale o esforço, e um caminho que ninguém precisa trilhar sozinho.
Se você busca soluções para amadurecer sua gestão de TI e quer trocar mais ideias sobre tendências e indicadores, fale conosco. Nosso propósito é ajudar empresas a crescer de forma segura, eficiente e personalizada. Descubra como podemos construir esse caminho juntos!
Perguntas frequentes
O que é maturidade na gestão de TI?
Maturidade na gestão de TI é o grau em que os processos, ferramentas e pessoas da área de TI são organizados, otimizados e alinhados com a estratégia da empresa. Quanto maior esse grau, mais previsível, seguro e transparente será o ambiente tecnológico, minimizando riscos e potencializando resultados.
Como medir a maturidade de TI?
A maturidade de TI é medida através de indicadores (KPIs) objetivos que traduzem o desempenho dos processos, a satisfação dos usuários, a gestão de incidentes, o retorno sobre investimentos e o nível de segurança. O monitoramento contínuo desses indicadores, aliado a auditorias e benchmarking (sempre respeitando o contexto da empresa), oferece um retrato fiel do estágio em que a TI se encontra.
Quais são os principais indicadores de TI?
Destacamos cinco:
- Tempo de disponibilidade dos sistemas (uptime)
- Índice de incidentes de segurança reportados vs. tratados
- NPS (índice de satisfação dos usuários de TI)
- Indicadores de gestão e prevenção de incidentes
- Retorno sobre investimentos em TI (ROI)
Como melhorar a gestão de TI?
Para melhorar a gestão de TI, sugerimos investir em processos bem definidos, automação de tarefas rotineiras, capacitação da equipe e uso de indicadores acompanhados de ações corretivas rápidas. Uma cultura de monitoramento constante e feedback aberto entre TI e usuários internos faz toda diferença. Adotar metodologias reconhecidas, como a Altcom 365, pode potencializar esses avanços.
Vale a pena investir em maturidade de TI?
Sim. Investir em maturidade de TI reduz os riscos de incidentes, melhora a disponibilidade dos serviços, otimiza recursos e aumenta a confiança de toda a organização na tecnologia. No cenário atual, quem investe em maturidade sai na frente na hora de lançar novos projetos, inovar e proteger o negócio contra imprevistos digitais.
