No universo corporativo de 2026, já não existe mais espaço para escolhas baseadas apenas em intuição quando o assunto é segurança da informação. O monitoramento de endpoints, que por anos foi considerado secundário em muitas empresas, finalmente recebe o status de prioridade. Esse movimento que estamos testemunhando nas empresas contábeis e nas de outros segmentos se sustenta em números, tendências globais e, claro, na transformação das próprias ameaças digitais.

O que mudou no cenário digital e por que 2026 é um divisor de águas?
No passado, as soluções de segurança giravam mais em torno de firewalls, antivírus básicos e treinamentos eventuais. Mas, desde que o trabalho remoto aflorou e as plataformas baseadas em nuvem se tornaram o novo padrão, a superfície de ataque aumentou exponencialmente. O endpoint, seja notebook, desktop, smartphone ou tablet, se tornou o alvo mais vulnerável desses ataques.
Percebemos que as estatísticas de invasões, vazamentos de dados e ataques de ransomware explodiram entre 2022 e 2025. Isso exige uma resposta mais inteligente e conectada, especialmente em setores como o contábil, onde atuamos e onde toda movimentação de dados sensíveis é constante. A Altcom Tecnologia identificou cedo essa onda e adaptou métodos, como o Altcom 365, para focar fortemente na prevenção em endpoints.
Dados e estudos que justificam a preocupação
Não é só impressão nossa. Pesquisa recente mostrou que 83% das organizações brasileiras já previam maior investimento em cibersegurança desde 2022, 45% delas estimavam aumentar em pelo menos 10% o orçamento na área de proteção de dados. E essa curva só aumentou desde então. As ameaças ficaram mais avançadas e os ambientes de TI muito mais dinâmicos, obrigando um novo olhar para endpoints.
Além disso, um estudo sobre eficácia de sistemas de endpoint revelou falhas graves na prevenção e detecção dos ataques mais modernos, as chamadas ameaças persistentes avançadas (APT). Segundo a pesquisa sobre eficácia de sistemas de segurança de endpoint contra APTs, a maioria das soluções falhou em deter boa parte dos ataques testados. Isso nos faz refletir. Se a tecnologia tradicional não resolve tudo, precisamos repensar processos e buscar inovação baseada em evidências.
Prevenir é melhor do que lidar com prejuízos ocultos.
Quais são os principais riscos de não monitorar endpoints?
No nosso contato diário com clientes da área contábil e corporativa, ouvimos histórias de dores reais: sistemas parados, arquivos sequestrados, prejuízos que poderiam ser menores com resposta mais rápida. O endpoint mal monitorado é, na prática, um convite aberto aos atacantes. Veja alguns dos riscos concretos:
- Ataques de ransomware bloqueando o acesso a sistemas estratégicos.
- Roubo de credenciais administrativas via phishing, gerando quebras de sigilo.
- Instalação de malwares e bots silenciosos, atuando por meses sem serem notados.
- Vazamentos de dados sensíveis que afetam não apenas o caixa, mas a imagem institucional.
Em 2026, ignorar esse cenário não é apenas arriscado, pode ser até irreversível para a continuidade de certos negócios.

Monitoramento versus reação: a diferença do tempo real
Muitas empresas ainda operam no modo “correndo atrás do prejuízo”. Quando recebem o chamado, o dano já está feito. O monitoramento em tempo real não espera o ataque se concretizar, ele identifica comportamentos suspeitos, bloqueia atividades fora do padrão e aciona alerta antes mesmo que o colaborador perceba.
Na Altcom, com nossa experiência de duas décadas, aprendemos que o grande diferencial está justamente nesse ganho de tempo. O acompanhamento preventivo e próximo dos endpoints nos permite orientar e corrigir comportamentos antes que virem crises. Discutimos sobre ferramentas eficazes de monitoramento de ativos de TI, mostrando que automação e inteligência são aliadas poderosas.
Os desafios do monitoramento e o avanço das tecnologias
Se tudo parecem flores, é porque não comentamos os desafios operacionais. Um levantamento sobre detectores de ameaças em endpoints aponta questões como alto consumo de memória e custos elevados para triagem dos alertas. O estudo sobre detecção e resposta baseada em proveniência (P-EDR) mostra que, embora mais eficientes, essas soluções ainda demandam atualização dos processos internos nas empresas.
Além disso, a multiplicidade de dispositivos, a sombra do Bring Your Own Device (BYOD) e o crescimento do home office criam obstáculos para padronizar o controle dos endpoints. Cada cenário demanda abordagem inteligente e, claro, customizada. Por isso, defendemos que a relação humana e o entendimento do cliente sejam parte inseparável da estratégia. Quem trabalha com contabilidade sabe: cada detalhe faz diferença.
Monitorar endpoints é mais do que uma rotina. É postura estratégica.
Boas práticas para adoção do monitoramento de endpoints
Se tem algo que aprendemos ajudando dezenas de empresas a amadurecer seus processos, é que monitoramento exige método, cultura e acompanhamento. Deixamos aqui algumas práticas que adotamos e recomendamos:
- Mapear todos os dispositivos conectados (inventário rigoroso).
- Definir políticas claras de acesso, com níveis de permissão distintos.
- Atualizar frequentemente os softwares e sistemas operacionais.
- Capacitar usuários para reconhecer ameaças e agir com segurança.
- Usar ferramentas de monitoramento automáticas acopladas a uma rotina de análise humana do cenário.
- Realizar simulações e treinamentos periódicos, para preparar todo time.
Todos esses pontos têm sido tema recorrente em nosso blog, como pode ser visto nas discussões sobre como políticas de segurança previnem perdas empresariais e também nos principais erros de segurança de TI a evitar nas empresas.
O futuro do monitoramento de endpoints: além do software
Enquanto as ferramentas avançam, o verdadeiro diferencial está na mentalidade. Na Altcom, apostamos em protocolos próprios e na filosofia de antecipação, unindo tecnologia, método e acompanhamento próximo. O objetivo não é apenas coletar logs ou emitir alertas, mas interpretar padrões, analisar comportamentos e agir realmente antes que a ameaça traga perdas.
Olhando para o horizonte de 2026, o endpoint continuará sendo alvo, mas também pode ser o herói. Ele traz sinais valiosos que podem ser usados, com inteligência e método, para proteger a operação. O segredo está no equilíbrio entre automação, acompanhamento humano e melhoria constante dos processos. Quem aposta só em tecnologia corre sérios riscos, mas quem ignora a tecnologia também fica para trás.
Aliás, ataques de ransomware continuam evoluindo e, por isso, é fundamental entender como se proteger e quais armadilhas evitar. Um conteúdo detalhado sobre isso está disponível para leitura em nosso post sobre ransomware e como proteger seu negócio.

A decisão entre agir agora ou consertar o estrago depois está nas suas mãos.
Conclusão
Se o seu negócio ainda não trata o monitoramento de endpoints como prioridade absoluta, talvez já esteja atrasado. Nossa experiência mostra que as empresas que encaram esse desafio de frente se tornam mais resilientes, confiáveis e preparadas. Na Altcom Tecnologia, trabalhamos diariamente para unir processos robustos, acompanhamento próximo e soluções que realmente respondem às demandas modernas da contabilidade e do ambiente corporativo.
Se o seu objetivo é segurança, estabilidade e tranquilidade para focar no crescimento, convidamos você a conhecer melhor nossos métodos e conteúdos. Dê o próximo passo, se conecte com especialistas que vivem esse desafio na prática e descubra como transformar a sua TI em ativo estratégico, agora em 2026.
Perguntas frequentes sobre monitoramento de endpoints
O que é monitoramento de endpoints?
Monitoramento de endpoints é o processo contínuo de supervisão e análise dos dispositivos que acessam a rede de uma empresa, como notebooks, desktops, tablets e smartphones. O objetivo é detectar ameaças, comportamentos suspeitos e falhas de segurança antes que causem prejuízos. É a principal linha de defesa contra ataques modernos que buscam brechas nos pontos finais da rede.
Para que serve monitorar endpoints?
Monitorar endpoints serve para identificar acessos indevidos, prevenir a instalação de malwares, evitar vazamentos de dados e garantir a conformidade das práticas de uso dos dispositivos corporativos. É uma etapa fundamental para manter a segurança e continuidade do negócio diante de ameaças cada vez mais sofisticadas.
Como funciona o monitoramento de endpoints?
Funciona por meio de softwares especializados que coletam informações em tempo real sobre atividade, acessos e integrações dos dispositivos. Esses dados são analisados automaticamente e, se necessário, levam à aplicação de alertas, bloqueios ou solicitação de intervenção humana. O processo pode envolver desde a simples atualização de antivírus até auditorias complexas de comportamento e resposta a incidentes.
Quais são as melhores ferramentas de monitoramento?
Existem diversas ferramentas modernas que reúnem funcionalidades como detecção automática de ameaças, bloqueio de acessos indevidos, geração de relatórios e integração com outros sistemas de gestão de TI. O que recomendamos é sempre avaliar as soluções com base na sua capacidade de adaptação ao negócio, facilidade de uso e reputação em testes independentes – mas, acima de tudo, combiná-las com processos claros de acompanhamento, como fazemos na Altcom Tecnologia.
Monitorar endpoints vale a pena em 2026?
Mais do que nunca, monitorar endpoints em 2026 deixou de ser tendência e se tornou pré-requisito para manter a operação segura e competitiva. Os riscos são grandes, o ambiente é dinâmico e as ameaças continuam avançando. Monitorar endpoints reduz impactos, previne prejuízos e protege a reputação do negócio.
