Tela de computador exibindo análise de vulnerabilidades com gráficos de riscos e ícones de segurança digital
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No mundo da tecnologia da informação, novas ameaças aparecem o tempo inteiro. Sentimos isso diariamente no contato com clientes e parceiros. Manter o ambiente seguro não se resume a instalar ferramentas. O verdadeiro desafio é saber o quão exposto está o nosso ambiente e, principalmente, agir antes que alguma falha seja explorada.

Na Altcom Tecnologia, sabemos que o primeiro passo para reforçar a segurança digital é entender o nível de exposição da infraestrutura de TI. Ao longo dos nossos 20 anos de experiência, acompanhamos casos onde o simples desconhecimento de vulnerabilidades existentes resultou em incidentes sérios. A solução? Um diagnóstico claro, rápido e preciso, que só é possível com uma abordagem sistemática e inteligente de análise de ameaças e falhas.

O cenário atual e a necessidade de diagnósticos rápidos

O ambiente digital das empresas está em constante evolução, com sistemas cada vez mais integrados e conectados à internet. Ao mesmo tempo, a quantidade de ataques cresce em ritmo acelerado. O fator preocupante não é apenas a quantidade, mas também a velocidade com que ameaças são aproveitadas por cibercriminosos. Hoje, há ataques que ocorrem em questão de minutos após a descoberta pública de uma nova falha.

O tempo entre identificar uma vulnerabilidade e sofrer um ataque é cada vez menor.

Muitas vezes, não são ataques sofisticados, mas sim a exploração de brechas já conhecidas, que permanecem abertas por falta de visibilidade ou processos. Segundo nossas análises, a maioria dos incidentes digitais ocorre devido a falhas não corrigidas que já possuem correção ou recomendação há meses. Empresas de todos os portes, especialmente escritórios de contabilidade e áreas financeiras, estão na mira.

Por que entender a exposição da TI antes de agir?

Ter clareza sobre quais ativos estão expostos e quais vulnerabilidades existem é o ponto de partida para qualquer estratégia de segurança digital madura. Muitas organizações seguem investindo em soluções sem saber onde estão suas verdadeiras fragilidades. É como tentar remendar algo sem enxergar onde está o furo.

Ao mapear e priorizar riscos, conseguimos direcionar esforços e recursos, evitando desperdício e, principalmente, reduzindo as chances de um incidente causar grandes prejuízos. Esse entendimento é fundamental para estabelecer políticas e protocolos, como discutimos em nosso conteúdo sobre políticas de segurança eficazes.

O que é o Penso Threat Scan e como ele se diferencia?

O Penso Threat Scan é uma metodologia desenvolvida para empresas que desejam agir com inteligência e previsibilidade. O objetivo é identificar e priorizar vulnerabilidades antes que qualquer invasor consiga injetar código malicioso ou ganhar acesso à infraestrutura.

Ao contrário do que muitos imaginam, o Threat Scan não é um pentest. Eles se complementam, mas atuam em etapas diferentes. Fizemos questão de esclarecer essa dúvida em outro artigo sobre pentest e seus benefícios, mas aqui, vamos ao ponto:

  • Threat Scan: inspeciona, detecta e prioriza vulnerabilidades e riscos, sem explorá-los ativamente. Fornece uma visão inicial para a tomada de decisões assertivas.
  • Pentest: realizado posteriormente, o pentest busca explorar e comprovar que determinada falha pode gerar um incidente real.
Threat Scan: ponto de partida para uma gestão estratégica de riscos.

Como o Penso Threat Scan funciona?

Baseado em uma metodologia própria, o Penso Threat Scan aplica uma combinação de varreduras automáticas, análise de inteligência de ameaças e priorização de riscos. Esse processo envolve etapas essenciais para alcançar um diagnóstico detalhado:

Equipe realizando análise interna de vulnerabilidades em computadores
  • Varredura de ativos: detecta todos os dispositivos e sistemas acessíveis, seja em ambientes internos, externos ou mistos.
  • Detecção de vulnerabilidades (CVEs) e falhas de configuração: identifica se existem problemas conhecidos, má configuração de sistemas, uso de protocolos inseguros ou exposição desnecessária de portas.
  • Análise inteligente e automação: prioriza automaticamente as falhas de maior risco, levando em conta o potencial de exploração e impacto prático.
  • Relatórios completos e recomendações: entrega relatórios detalhados, com classificação de severidade, lista de ativos expostos e recomendações práticas para correção.
  • Capacidade de escanear até 5 IPs simultaneamente: abrange uma boa parte da superfície de ataque das empresas de pequeno e médio porte.

No final, o diagnóstico gerado traz clareza sobre por onde começar, quais correções são prioritárias e como agir de maneira proativa.

Quais vulnerabilidades são priorizadas?

Nem toda falha tem o mesmo peso. Um dos maiores diferenciais do Penso Threat Scan está na capacidade de classificar os riscos conforme sua severidade e impacto.

Nem sempre um alerta vermelho exige ação imediata. Mas, quando exige, só uma análise aprofundada mostra isso.

Na prática, são priorizadas vulnerabilidades que:

  • Possuem alto potencial de exploração conhecida (exploit disponível publicamente).
  • Estão presentes em ativos críticos, como servidores, sistemas de gestão e bancos de dados.
  • Envolvem exposição direta para a internet, facilitando ataques remotos.
  • Apresentam risco de perda de dados, interrupção de serviços ou impacto em clientes finais.

Essa priorização é o que garante decisões rápidas e baseadas em dados, evitando a sensação de “apagar incêndios” a cada novo alerta.

A diferença entre Threat Scan e pentest: o caminho para a maturidade

No nosso dia a dia, muitos perguntam se o Threat Scan substitui o pentest. A resposta é clara: são complementares. O Threat Scan mapeia e organiza as vulnerabilidades; o pentest vai além, tentando provar que é possível invadir a partir de alguma falha real. Chamamos o Threat Scan de ponto de partida, com ele, a empresa conhece seu terreno, separa o supérfluo do grave e depois pode avançar para testes mais aprofundados.

O Threat Scan economiza tempo e recursos, além de direcionar esforços para onde as ações fazem diferença. Se quiser saber mais sobre erros comuns em segurança de TI, temos um artigo dedicado ao tema em nosso blog.

Quando adotar o Threat Scan?

Observamos que empresas de diversos portes encontram benefícios claros ao adotar o Threat Scan, especialmente em situações como:

  • Auditorias ou revisões de compliance, onde um diagnóstico rápido e objetivo se faz necessário.
  • Avaliação inicial da superfície de ataque, após expansões, aquisições ou mudanças de estrutura interna.
  • Complementação às práticas de backup, antivírus e firewalls, trazendo uma camada extra de inteligência.
  • Priorização de investimentos, entendendo onde vale a pena aplicar recursos primeiro.
  • Monitoramento e diagnóstico contínuo, como política interna para evitar incidentes recorrentes.

Como o Threat Scan contribui para a tomada de decisão estratégica?

Não basta identificar problemas, é necessário agir de modo planejado. O Threat Scan entrega dados valiosos e objetivos, que ajudam tanto quem atua na operação de TI, quanto na gestão de riscos e auditorias.

Tela de relatório de vulnerabilidades com gráficos de risco

Na prática, os relatórios ajudam a:

  • Aumentar a parceria entre times técnicos e gestores, mostrando onde as ameaças realmente estão.
  • Reduzir retrabalhos e focar nas correções que têm impacto direto no negócio.
  • Apresentar resultados para auditorias, conselhos ou clientes com linguagem clara e direta.
  • Fortalecer políticas de segurança já existentes, revisitando termos e procedimentos quando necessário.

Para quem quer aprofundar-se, temos conteúdos especiais na categoria segurança da informação e gestão e suporte de TI em nosso blog.

O impacto prático: um exemplo do nosso dia a dia

Recentemente, uma empresa de contabilidade nos procurou após perceber tentativas suspeitas de acesso remoto em seus servidores. Já utilizavam ferramentas convencionais, mas não sabiam exatamente onde estava o risco real. Aplicamos o Penso Threat Scan: em menos de 24 horas, identificamos protocolos inseguros ativos, softwares desatualizados e configurações que poderiam ser exploradas facilmente. Organizadas as vulnerabilidades por impacto, a própria equipe direcionou esforços nas correções certas, evitando um incidente grave.

A diferença entre agir com dados e agir no escuro é enorme.

Esse caso se repete em diferentes cenários e reflete o que queremos construir: um mercado mais maduro, preparado e com visão estratégica.

Conclusão: amadurecendo a gestão de riscos com inteligência e agilidade

Lidar com vulnerabilidades em TI é uma tarefa constante. Com o Penso Threat Scan da Altcom Tecnologia, conseguimos unir tecnologia e metodologia testada para antecipar riscos, priorizar ações e entregar informações claras tanto para equipes técnicas quanto para gestores. Segurança digital precisa ser estratégica, contínua e baseada em fatos, não em achismos.

Se a sua empresa busca fortalecer a TI, evitar prejuízos e ganhar em confiança, é hora de conhecer melhor nossos serviços e transformar a maneira de enxergar segurança digital. Fale com nosso time e veja como o Threat Scan pode ser o primeiro passo para um ambiente mais seguro e estável.

Perguntas frequentes

O que é Threat Scan?

Threat Scan é um processo de varredura na infraestrutura de TI que identifica e prioriza vulnerabilidades de segurança, sem explorá-las. Ele mostra onde estão as falhas, avalia seu impacto potencial e oferece recomendações práticas para correção, trazendo clareza para a tomada de decisões em segurança digital.

Como priorizar vulnerabilidades em TI?

A priorização ocorre considerando o potencial de exploração da falha, o impacto no negócio caso seja atacada, o tipo de ativo envolvido e o nível de exposição à internet. Ferramentas como o Threat Scan automatizam essa classificação, separando o que deve ser corrigido imediatamente do que pode aguardar, tornando o processo mais ágil e eficiente.

Quais são os riscos de não priorizar?

Ao não priorizar vulnerabilidades, as empresas aumentam exponencialmente as chances de sofrer um ataque bem-sucedido. Pode haver perda de dados, paralisação de operações, danos à reputação e custos elevados com recuperação. Além disso, vulnerabilidades deixadas de lado por falta de prioridade são as mais exploradas em incidentes reais.

Como implementar um Threat Scan?

A implementação envolve contratar um serviço especializado, como o Penso Threat Scan da Altcom Tecnologia, que realiza uma varredura automatizada nos ativos definidos, analisa as vulnerabilidades encontradas, gera relatórios e recomendações e acompanha o processo de correção. É possível limitar o escopo (número de IPs ou sistemas), definir a frequência e integrar os resultados à rotina da equipe de TI.

Threat Scan substitui um antivírus comum?

Não. O Threat Scan atua em um nível diferente do antivírus. Enquanto o antivírus bloqueia ameaças já conhecidas em tempo real, o Threat Scan identifica brechas estruturais, vulnerabilidades em softwares e configurações, oferecendo uma visão proativa. Ambos são complementares e devem fazer parte de uma estratégia robusta de segurança.

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Altair Correa

Sobre o Autor

Altair Correa

Altair Correa atua há mais de 20 anos no mercado de tecnologia, dedicando-se ao desenvolvimento de soluções inovadoras em TI. É especialista em gestão, suporte técnico, segurança da informação e consultoria estratégica, com paixão por construir relações duradouras e entregar eficiência aos clientes. Altair acredita no poder da tecnologia personalizada e segura para transformar empresas, prezando sempre pela proximidade, confiança e excelência nos resultados entregues. "Em movimento, com propósito.”

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